A posição é do presidente da Multiplus Tam e da Abemf, Associação Brasileira de Empresas do Mercado de Fidelização. As expectativas são de que o mercado de fidelização que incluem os programas de fidelidade das companhias aéreas, tais como o Multiplus, Tudo Azul e Smiles, retome o crescimento tanto do acumulo de pontos como do número de resgates entre o quarto trimestre deste ano e o primeiro trimestre de 2017.
Para Roberto Medeiros, a evolução dos indicadores da fidelidade estará diretamente relacionada com o câmbio, uma vez que a conversão dos gastos em milhas é indexada com base na moeda norte americana. Agora, que a moeda se acomodou na casa dos três reais e vinte centavos, consumidores que havia sido desestimulado pelos quatro reais do início do ano devem se dedicar novamente a acumular milhas. “Os pontos ou milhas são contados com o valor da fatura em real dividido pelo câmbio. Com o câmbio a R$ 4, gera-se menos pontos”, lembrou o executivo da Multiplus Tam em entrevista concedida à revista Isto É.
Antecedentes divergem do CEO da Multiplus Tam
O otimismo vem logo após uma queda de 1% no acumulo e de 4,5% no resgate de prêmios no segundo semestre em relação ao primeiro. Porém, Medeiros não se abate e afirma que o quadra já não é o mesmo. “As pessoas já estão acumulando mais, só não transferiram porque muitos bancos têm limite mínimo para transferência. Além disso, estão esperando as promoções que as empresas costumam fazer, no mês de aniversário, na Black week, para transferir com bônus”, disse o presidente da Multiplus Tam.
Venda de milhas e o baixo índice de resgate
Outra explicação para a baixa no quantitativo de resgate de milhas pode estar na venda. A possibilidade de transformar o saldo em dinheiro para pagar suas contas tem fascinado um número maior de pessoas.
Faça como elas, comece a vender milhas e pontos, receba antecipado e gaste seu dinheiro como quiser.